segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Rosinha vence mas perde maioria absoluta em Vila Franca de Xira

O PS venceu em Vila Franca de Xira mas Maria da Luz Rosinha perdeu a maioria absoluta nas eleições autárquicas de ontem. A autarca obteve 43,9% dos votos correspondentes a 24.141 eleitores. Menos 2,4% que há quatro anos quando arrecadou 46,3% dos votos, relativos a 23.830 eleitores.

Apesar do ligeiro aumento do número de votos, o executivo socialista só conseguiu eleger os cinco vereadores que já tinha e que não chegaram para manter a maioria absoluta, porque este ano, em vez dos nove vereadores a autarquia passou a eleger onze, em virtude de ter ultrapassado os 100 mil eleitores.

O grande destaque vai para a Coligação “Novo Rumo” (PPD/PSD – CDS/PP – MP) que arrecadou precisamente esses dois novos lugares passando de um para três vereadores. Em percentagem aumentaram dos 16,4% (8421 votos) em 2005 para 23,3% (12.880 votos) nas eleições de ontem.

A CDU manteve os três vereadores que havia conquistado há quatro anos. A Coligação Democrática Unitária subiu em cerca de cem votos o seu resultado que se cifrou em 23,8% (13.111 votos).

A abstenção foi de 47,8%, praticamente o mesmo número que nas eleições autárquicas de 2005.

Em relação às juntas de freguesia não houve alterações nas lideranças. O PS manteve o poder nas nove juntas de freguesia e a CDU nas restantes duas que já eram por si lideradas.

Os resultados finais só foram conhecidos oficialmente após a meia-noite e depois de se estar mais de duas horas em suspenso à espera dos resultados da freguesia da Póvoa de Santa Iria, que foi decisiva para a atribuição do terceiro vereador ao PSD e dessa forma fazer com que Maria da Luz Rosinha e o PS perdessem a maioria absoluta na Câmara de Vila Franca de Xira.

In O Mirante

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Vila Franca de Xira quer levar metro para o concelho

Autarquia foi chamada a pronunciar-se pela secretaria de Estado dos Transportes

A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira foi questionada pela secretaria de Estado dos Transportes sobre a possibilidade de o metropolitano poder chegar ao concelho. Chamada a emitir parecer sobre a matéria, a autarquia defendeu a vinda daquele meio de transporte para o concelho e utilizou a presença do Mercado Abastecedor da Região de Lisboa e os movimentos pendulares da população nos transportes públicos para o fundamentar.

De acordo com o parecer, a que O MIRANTE teve acesso, a autarquia propõe “o prolongamento da ligação do Infantado até Vialonga passando pela zona do Mercado Abastecedor”. Segundo a câmara, a opção permitirá um ganho de acessibilidade ao mercado abastecedor. “Não existe qualquer alternativa à rodovia nesta área, que se tem constituído como de franco desenvolvimento empresarial, este facto está expresso nos estudos em curso da Revisão do Plano Regional de ordenamento do Território, que identificam a necessidade de criar alternativas à rodovia nesta zona”, refere a presidente do município, Maria da Luz Rosinha, que assina o parecer.

Entre os argumentos da autarquia está também a possibilidade de o metro se constituir como alternativa de transporte à auto-estrada do Norte - A1 e ER 19 , no acesso a Lisboa. “Como é sabido a acessibilidade norte de Lisboa está hoje bastante congestionada. A ligação do metropolitano a partir da freguesia de Vialonga iria constituir-se como uma alternativa válida aos movimentos pendulares que hoje saturam as existentes, permitindo uma ligação rápida e ecologicamente sustentável a Lisboa”, refere a câmara.

O parecer, aprovado por unanimidade na reunião de câmara de 23 de Setembro, recebeu algumas críticas da oposição. Para a Coligação “Mudar Vila Franca”, o argumento do mercado abastecedor não chega. Rui Rei, vereador da coligação, salientou que “ainda está por provar a importância do MARL para o concelho”. O autarca defende que a câmara deveria sugerir já alguns traçados desejáveis e a sua ligação como o novo Plano Director Municipal, recentemente aprovado. Do lado da CDU, o vereador Nuno Libório aponta como falha ao parecer a ausência de menção à dimensão populacional das freguesias a sul do concelho, que poderão ser beneficiadas com aquele meio de transporte e a influência que o metro pode ter no alívio do fluxo de passageiros em cada meio de transporte durante os seus movimentos pendulares (casa-trabalho-casa).

A presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha (PS), sublinha que “já ganhámos a possibilidade de o assunto ser discutido connosco”. A autarca revela-se optimista sobre o assunto.

De acordo com a empresa Metro de Lisboa, contactada por O MIRANTE, o prolongamento da linha é “uma possibilidade” após 2020, altura em que termina o actual plano de expansão do metropolitano em curso. Para já, “não está sequer ainda no papel”. Caso o metro chegue ao concelho, poderá beneficiar, num primeiro momento, as freguesias de Vialonga, Forte da Casa e Póvoa de Santa Iria, que perfazem juntas uma população acima dos 60 mil habitantes.


In: O Mirante

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Autárquicas'2009 - Debate Rádio Iris

Caros Amigos,

No âmbito da campanha eleitoral para as Eleições Autárquicas do próximo dia 11 de Outubro, a Rádio Iris ( 91.4 fm ou www.irisfm.pt ) reúne hoje, 5ª feira, dia 1 de Outubro, os quatro Cabeças de lista à Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, num debate que decorrerá, em directo, entre as 18 e as 20 horas.

Sintonize-se connosco e acompanhe a candidata Maria da Luz Rosinha na exposição e defesa das nossas propostas.

Comissão Política Concelhia
Partido Socialista - Vila Franca de Xira

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

SCC cria grupo musical com instrumentos recicláveis

SCC cria grupo musical com instrumentos recicláveis

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A Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCC) criou um grupo musical que utiliza instrumentos feitos a partir de material existente e usado na fábrica de Vialonga, concelho de Vila Franca de Xira. A ideia inédita contempla o uso de instrumentos como o vidrofone, banjo, flauta, maracas e pandeiretas. Sob o lema “Um olhar musical sobre os resíduos”, o projecto foi desenvolvido por colaboradores da SCC, que trabalham em diversas áreas da empresa e que pretendem desta forma, chamar a atenção para a importância da reciclagem e protecção do meio ambiente. A apresentação da nova “Banda da SCC” decorreu segunda-feira, 21 de Setembro, inserida na inauguração da renovada ETAR da empresa. Foi tocado o hino da cerveja Sagres mas com letra alusiva à inauguração. A iniciativa insere-se no âmbito da Responsabilidade Social da SCC, iniciado em 2006.

In O Mirante

Quatro milhões de euros para evitar poluição da Ribeira da Verdelha

Quatro milhões de euros para evitar poluição da Ribeira da Verdelha

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A sociedade Central de Cervejas e Bebidas investiu quatro milhões de euros na melhoria e optimização da ETAR instalada na fábrica de Vialonga. Intervenção permite o tratamento total das águas que correm para a Ribeira da Verdelha.

Já funcionava desde Junho mas só há dias foi inaugurada a renovada Estação de Tratamentos de Águas Residuais (ETAR) instalada na fábrica de Vialonga da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCC).

O investimento ascendeu aos quatro milhões de euros e visou aumentar a capacidade e o desempenho da estrutura que, depois de efectuadas as melhorias, passou a tratar a 100 por cento as águas residuais que correm para a Ribeira da Verdelha.

O curso de água, situado próximo da empresa e das freguesias de Vialonga, Forte da Casa e Alverca, concelho de Vila Franca de Xira, já foi local de maus cheiros no passado que muito incomodaram os moradores da zona.

Os responsáveis da SCC garantem que com funcionamento em pleno da ETAR os fortes odores e cheiros provocados pelas descargas da empresa acabaram e que se no futuro voltarem, não serão da responsabilidade da empresa, uma vez que o equipamento é fiável e seguro.

“A ETAR continua a cumprir todas as normas ambientais impostas pela União Europeia e vem também contribuir para a melhoria da qualidade do meio ambiente das comunidades adjacentes à fábrica”, garantiu o presidente executivo da SCC, na segunda-feira, 21 de Setembro, dia da inauguração oficial.

Alberto da Ponte convidou depois todos os presentes, incluindo a presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha, a visitar a moderna estrutura. No local foram comparadas amostras de água da Ribeira da Verdelha, antes e depois da entrada em funcionamento da renovada ETAR. E as cores não enganavam.

Moradores esperaram

ano e meio

Na edição de 23 de Outubro de 2008 O MIRANTE dava conta do desagrado dos moradores pelos constantes maus cheiros provenientes da Ribeira da Verdelha e ameaçaram avançar com mais um abaixo-assinado.

A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira apontava, na altura, como uma das possíveis causas pelos maus cheiros, a Estação de Tratamentos de Águas Residuais (ETAR) da fábrica de Vialonga da Sociedade Central de Cervejas.

Em resposta a empresa informava, na mesma altura, que na sequência de um acidente ocorrido em Dezembro de 2007 a ETAR estava a recuperar a sua normalização e a tratar entre 60 a 70 por cento do caudal e nos fins-de-semana funcionava a 100 por cento. A situação foi comunicada à Agência Portuguesa do Ambiente e à autarquia de Vila Franca de Xira. Passado ano e meio entrou em pleno funcionamento a renovada ETAR da SCC.

Os responsáveis da SCC garantem que com funcionamento em pleno da ETAR os fortes odores e cheiros provocados pelas descargas da empresa acabaram e que se no futuro voltarem, não serão da responsabilidade da empresa, uma vez que o equipamento é fiável e seguro.

In O Mirante

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

extensão da linha de Metropolitano até Vialonga

Rosinha defende a extensão da linha de Metropolitano até Vialonga

A Presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira defendeu recentemente, mais uma vez, a extensão da linha de metropolitano até Vialonga, no sentido de facilitar o acesso a Lisboa a milhares de residentes no Concelho, para além de servir simultaneamente o MARL.

Vialonga, ao passar a ser servida pelo Metro, permitirá descongestionar também de trânsito rodoviário a A1 e reduzir a pegada de carbono no acesso à Capital, através de um meio de transporte limpo.

Mais uma vez, através de Maria da Luz Rosinha, o Município de Vila Franca de Xira posiciona-se no sentido de garantir que os estudos e projectos futuros da rede de transportes que servem a capital incluam o nosso território.

Com planeamento, responsabilidade e perspectivas de futuro, se Constrói um Futuro Melhor para Todos.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Recandidatura de Maria da Luz Rosinha


Maria da Luz Rosinha apresenta, na próxima 6ª feira, dia 18 de Setembro, pelas 21 horas, no Auditório do Ateneu Artístico Vilafranquense, a sua recandidatura à Presidência da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.

Urbanização de luxo vai ter hotel de quatro estrelas

Sociedade – mirante 17-09-2009

Urbanização de luxo vai ter hotel de quatro estrelas
Fernando Palha vai instalar clube de campo em Vialonga

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Loteamento aprovado em reunião de câmara após recuos sucessivos. Construtores espanhóis vão investir mais de 3,5 milhões de euros em infra-estruturas e acessibilidades.

A Urbanização Villa Longa Country Club tem luz verde para avançar na freguesia de Vialonga, concelho de Vila Franca de Xira. Fernando Palha, promotor português do empreendimento viu em primeira mão a aprovação do loteamento, por unanimidade, em reunião de câmara, após sucessivos adiamentos e uma negociação que levou o promotor a ter de assumir também a construção de um acesso que poderá revolucionar o trânsito naquela zona.

O empreendimento vai ficar situado em Santa Eulália, perto de uma das maiores Áreas Urbanas de Génese Ilegal (AUGI) do concelho, Fonte Santa. A construção da urbanização está condicionada à assinatura de um protocolo com a empresa Solvay, que explora as pedreiras existentes naquela área. O documento irá permitir ao promotor do empreendimento construir em terrenos privados um acesso, com vista a afastar da povoação ali próxima o trânsito pesado proveniente da pedreira e servir a urbanização em fase de construção.

Fernando Palha (filho), promotor da urbanização, não escondeu a O MIRANTE a satisfação pelo avanço do processo. O empresário, que protagonizou um processo de insistência com a Câmara Municipal de Vila franca de Xira, ao pedir ajuda à autarquia em sucessivas reuniões de câmara (ver caixa) garante que a urbanização vai ter “muita qualidade”.

O promotor relata como vai iniciar “um longo processo com milhões de euros de investimento em infra-estruturas”. Ao processo regressou uma dupla de empresários espanhóis da região de Córdoba que no início do ano tinha desistido do investimento. O empreendimento deverá incluir espaço para a construção de moradias com áreas entre 150 a 300 metros quadrados , uma praça que utilizará a energia solar para o funcionamento de equipamentos públicos, campos de ténis e um clube de campo com actividades desportivas motorizadas e pedestres. Para o local está prevista a construção de um hotel de quatro estrelas.

A construção da urbanização motiva desconfianças da parte da CDU, que ainda assim aprovou o projecto em reunião de câmara. O vereador Carlos Coutinho lamentou “a grande dimensão da urbanização” e exigiu a garantia que a construção da urbanização “fica absolutamente condicionada ao protocolo com a Solvay”. Já o vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Alberto Mesquita (PS), não tem dúvidas de que a urbanização vai “ser âncora para a qualificação de toda a Fonte Santa, que ainda tem muita coisa por fazer”.

O empreendimento Villa Longa Country Club é um projecto de condomínio fechado de luxo, que prevê a criação no local de habitação, um clube de equitação, piscinas, health club e recursos ligados aos desportos radicais e à arqueologia. A construção dos acessos, em terrenos que são propriedade da empresa Solvay, foi uma imposição da autarquia para a aprovação do loteamento que motivou um “braço-de-ferro” entre promotor e empresa. As obras ligadas a acessibilidades deverão movimentar cerca de meio milhão de euros, enquanto o loteamento deverá implicar um investimento de três milhões de euros, a cobrir pela Sociedade Imobiliária Herdeiros de Fernando Palhoto.

Um empreendimento de luxo com parto difícil

O percurso do loteamento Villa Longa Country Club atravessou três anos de dificuldades para a sua realização. Por sucessivas vezes houve elementos dos projectos rejeitados pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, entretanto corrigidos. A obrigatoriedade da construção de um acesso à urbanização alternativo à estrada que atravessa Santa Eulália, imposta pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, motivou uma negociação entre a autarquia, o promotor e a empresa proprietária dos terrenos. As dificuldades estavam no pagamento dos acessos e a construção de alternativas rodoviárias ao trânsito de veículos pesados, intenso naquela área.

Em Abril de 2008, Fernando Palha (filho) protagonizou uma reunião pública de câmara em que, no período reservado à intervenção do público, ameaçou a câmara com os tribunais, na sequência do chumbo do projecto inicial de acesso à urbanização. “Já passam 16 meses para lá do previsto para a aprovação. A solvência da empresa é um problema, apesar dos aumentos de capital e outros expedientes que temos vindo a utilizar. Ou acreditamos que é possível avançar ou teremos de accionar meios judiciais”, avisou então Fernando Palha.

A ameaça de Fernando Palha à câmara municipal surge na sequência de um apelo anterior, em Janeiro. O empresário sugerira à autarquia a expropriação dos terrenos da Solvay incluídos na alternativa de acesso proposta pelos construtores, com vista à sua compra posterior para servir a urbanização. Fernando Palha pedira também facilidades de pagamento para a concessão de alvarás e taxas de construção de infra-estruturas. A presidente, Maria da Luz Rosinha, não excluiu na altura a possibilidade de acordo com o promotor da urbanização. “A resolução das dificuldades pode configurar o pagamento das taxas em espécie”, referiu a autarca.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Inaugurado Jardim dos Socalcos em Vialonga

Mirante - 13 Set 2009, 10:37h

Inaugurado Jardim dos Socalcos em Vialonga


O Jardim dos Socalcos, primeira fase do Parque Urbano da Flamenga, foi ontem inaugurado ao final da tarde pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, em Vialonga. A obra, que custou cerca de 800 mil euros e corresponde a um terço do parque urbano, estava já concluída há cerca de um ano.

Durante o tempo que passou desde a sua conclusão, o jardim sofreu já actos de vandalismo (grafitti) em alguns bancos. A obra é inaugurada sem que esteja também concluído o apoio de esplanada/bar, previsto para o local.

A presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha, salientou o atraso na conclusão do Parque Urbano se deveu à verificação de que teria custos muito mais elevados dos que os estimados em projecto (cerca do dobro). A autarca voltou a referir a questão económica depois, de na última assembleia municipal ter contradito informações prestadas a O MIRANTE pelo vereador do Urbanismo, Alberto Mesquita , sobre a alegada falta de capital para investir no local. O vereador, em conjunto com a presidente, tinham acrescentado que o atraso se devia ao facto “não se tratar de uma prioridade” a conclusão da obra.

Pouco satisfeitos ficaram os moradores da Quinta da Flamenga, urbanização em que fica instalado o jardim. A comissão de moradores disse não ter sido convidada, mas compareceu para protestar contra o atraso das obras do parque urbano, que segundo os moradores, terão inflaccionado o preço das casas que adquiriram e das que se encontram ainda por vender. A Quinta da Flamenga é uma urbanização que começou a ser habitada em 2001 e continua a crescer. No local, está prevista a construção de uma piscina e vários arranjos urbanos.


Unidade de cuidados continuados com 120 camas avança em Vialonga

13 09 2009 – Noticias de Alverca

DESTAQUE. Fundação CEBI vai investir seis milhões de euros e pretende abrir complexo da Flamenga em 2011

A cerimónia foi presidida pela ministra da Saúde, Ana Jorge

A cerimónia foi presidida pela ministra da Saúde, Ana Jorge

Jorge Talixa

A escritura de cedência do terreno para a construção da unidade de cuidados continuados de Vialonga foi assinada na segunda-feira, 7 de Setembro. A câmara de Vila Franca cede o espaço onde a Fundação CEBI vai investir cerca de 6 milhões de euros e criar 120 camas para doentes em fase de recuperação. As obras deverão começar dentro de um ano e a unidade da Flamenga deve abrir até final de 2011.

Os presidentes da Câmara de Vila Franca de Xira e da Fundação CEBI assinaram, na segunda-feira 7 de Setembro, a escritura em que a autarquia cede à instituição alverquense uma área de 10 700 metros quadrados do chamado “Hospital da Flamenga”, em Vialonga. Neste espaço, a CEBI vai investir cerca de 6 milhões de euros e criar um serviço com 120 camas para doentes em recuperação que já não necessitam de internamento hospitalar. A cerimónia foi presidida pela ministra da Saúde, Ana Jorge, que realçou a importância destas unidades para descongestionar as enfermarias hospitalares.

O objectivo de transformar a antiga extensão hospitalar da Flamenga (desactivada por falta de condições na década de 80) em “hospital de rectaguarda” já tem pelo menos 12 anos, como referiu a presidente da câmara vila-franquense, frisando que este é um passo de “grande importância para a saúde no concelho”, porque “ao fim de 12 anos de persistente negociação foi possível criar condições para concretizar o projecto”.

José António Carmo, presidente da CEBI, salientou que “é com grande satisfação que a Fundação CEBI aceita o desafio de avançar com a criação de uma unidade de cuidados continuados de saúde no concelho”. Um projecto que a instituição “acalenta há mais de seis anos e que se insere na continuidade de uma das áreas de trabalho já desenvolvidas pela Fundação CEBI”. O líder da instituição alverquense lembrou que a CEBI tem em funcionamento uma clínica de medicina física e de reabilitação que atende diariamente cerca de 300 utentes e que, para além disso, presta apoio ao lar e às residências de idosos da fundação e a outras das suas valências.

“Esta unidade de cuidados continuados de saúde vai servir o povo do concelho de Vila Franca de Xira e dos concelhos limítrofes e vai servir em sintonia com o Serviço Nacional de Saúde, em particular com o Hospital Reynaldo dos Santos. Vai pôr ao serviço da população em geral instalações até aqui desactivadas e que, muito justamente, têm sido objecto de expectativas da população e até de alguma contestação pelo seu não aproveitamento”, vincou o presidente da CEBI, prometendo que a fundação vai trabalhar para concluir a obra e colocar a unidade a funcionar “tão breve quanto possível”.

Maria da Luz Rosinha salientou que, depois de 12 anos de negociações que não foram fáceis, a câmara reuniu condições para ceder este espaço em direito de superfície “permitindo o desenvolvimento de um investimento que disponibilizará 120 camas, com a possibilidade de se estender às 250 camas”. A edil referiu que o projecto contempla também a criação de uma clínica de medicina física e de um serviço de apoio domiciliário.